O PREÇO DA SUA DOR !

DatA

A dor crônica e seu bolso !

Já imaginou quanto vc gasta e quanto o sistema de saúde gasta com pacientes com dor crônica ?

O número é expressivo: 30% – 40% da população mundial tem algum tipo de dor crônica segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por dor crônica, entende-se aquela que persiste por mais que três meses.

De acordo com a própria OMS, a dor crônica pesa na economia doméstica e nacional. Boa parte dos pacientes torna-se parcial ou totalmente incapacitado, de maneira transitória ou permanente, comprometendo a qualidade de vida e a renda familiar.

Começamos por quem sofre com a dor, o paciente. Os problemas vão além do impacto na qualidade de vida em curto, médio e longo prazo. A conta com remédios, consultas e serviços hospitalares e ambulatoriais pode chegar a R$ 56 milhões por ano! Isso porque pessoas com dores crônicas usam, em média, 2,6 mais vezes os serviços médicos do que aquelas livres do transtorno.

Uma pesquisa desenvolvida pela Capesesp – Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde, aponta que os pacientes com dor crônica geram uma despesa anual per capita de R$ 3.126,23 — mais que o dobro do indivíduo sem queixas de dor (R$ 1.241,57).

Consultas médicas, exames clínicos e de imagem, sessões de fisioterapia, massoterapia, neurofeedback, (eventualmente psicoterapia), analgésicos opióides, anti-inflamatórios, antidepressivos, injeções, e as opções “alternativas” (mindfulness, ioga, pilates, tai-chi, etc.), perfazem o custo que primeiro vem à mente do paciente com dor crônica. Nenhum convênio médico cobre sequer um quarto desse montante. Temos ainda tratamentos mais avançados como neuromodulacao e cirurgias que entram nessa conta.

Todas essas atividades implicam em movimentação, o que significa despesas com transporte, estacionamento, alimentação fora de casa e, dependendo da idade da pessoa, outras despesas adicionais (ex.: contratação de um acompanhante, alguns exames o exigem).

A dor crônica também tem impacto nas despesas referentes a reembolsos de medicamentos. No levantamento, pelo menos 36% dos remédios reembolsados eram produtos comumente utilizados para o alívio da dor. Desse total, 10,5% eram anti-inflamatórios não esteroides; 9% antiepilépticos; 7,3% analgésicos não opioides; 4,4% ansiolíticos; 3,8% antidepressivos; e 1% neurolépticos.

Muita além da parte financeira , a dor crônica tem um grande peso na vida global de qualidade. Perda de sono, perda de libido, depressão e ansiedade , maior risco de queda e isolamento social.

Dessa forma , o preço que se paga por conta da dor é infinito é imensurável por completo. Fique atento, evite o cigarro , obesidade , sedentarismo e movimentos repetitivos!
E procure um especialista.

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